A fabricante líder de inversores anuncia os desafios e oportunidades com a chegada dos novos ‘prosumidores’, usuários que agora precisam gerenciar a energia que produzem a partir da luz solar
O avanço da energia solar no Brasil e a entrada do novo marco regulatório de geração distribuída de energia solar, que determina tarifação de eletricidade lançada na rede pública por instalações feitas a partir de 2023, devem provocar mudanças no mercado. A demanda e os desafios desse novo cenário foram os principais temas abordados durante o primeiro FSP Day, encontro de parceiros da Fronius do Brasil, subsidiária de uma das fabricantes líderes mundiais de inversores fotovoltaicos.
O objetivo do evento, que reuniu 50 principais parceiros, entre integradores do programa FSP (Fronius Solution Partner) e de suporte técnico FSP+ (Fronius Solution Partner Plus) das cinco regiões brasileiras, é capacitar e atualizar os representantes sobre as novidades da empresa para o setor e promover troca de informações, que ajudem a criar uma base para aproveitar as oportunidades e a lidar com os desafios do mercado de geração distribuída.
“O mercado brasileiro está passando por um ‘boom’. Pela nossa experiência em outros países, verificamos que esse crescimento, muitas vezes, acaba atropelando os usuários finais por falta de informação. E quando as vendas se baseiam somente em catálogos e ficha técnica, há muitos dados relevantes que não são passados ao cliente”, observa Andres Loaiza-Espinosa, diretor executivo da Fronius do Brasil. “Por isso, consideramos muito importante investir na capacitação de nossos parceiros, para assegurarmos que a nossa cadeia de valores, que envolve desde fornecimento de equipamentos até implementação de ideias e soluções, seja passada ao usuário final, para que ele mantenha a satisfação com o sistema da Fronius ao longo dos anos”, afirma.
Foco nos ‘prosumidores’ – “Estamos diante de um novo mercado ‘prosumidor’, em que os consumidores mais conscientes produzem a sua própria eletricidade a partir da luz solar e também gerenciam o sistema de geração, para atingir eficiência energética com economia e menos impacto ambiental. Essa tendência já verificada na Europa e nos países em que a geraç&atil de;o própria de energia está mais amadurecida, também deve se confirmar no Brasil nos próximos anos, com a legislação da geração distribuída, que passa a tarifar eletricidade excedente injetada na rede pública em instalações feitas a partir de 2023”, afirma Alexandre Rezende, gerente de negócios da Fronius Solar Energy, do Brasil, unidade especializada em inversores e soluções fotovoltaicas.
O executivo ressalta que os primeiros sinais de mudanças do mercado já podem ser percebidos. “Está havendo uma busca cada vez maior por diferenciação, tanto nos produtos quanto nos serviços prestados. Por isso, a Fronius já está pronta para atender essa demanda tecnologicamente, com equipamentos dotados de recursos inteligentes para monitorar o consumo e controlar a saída de energia na rede, e agora está preparando a rede de parceiros capacitados e experientes, para fornecer suporte técnico pré e pós-venda, para que o ‘prosumidor’ tenha qualquer problema solucionado em pouco tempo, e não tenha perdas na geração de energia”, afirma Rezende.
A expectativa para os próximos anos, segundo Rezende, é aumentar significativamente o número de FSP e FSP+ e, com isso, ampliar ainda mais a participação desses representantes certificados na base instalada da marca.
De olho no futuro próximo, a Fronius também começará a treinar o seu time de integradores para atender as próximas tendências do mercado, como a dos carros elétricos. Os usuários dos inversores da marca poderão integrar o sistema fotovoltaico com o carregador de bateria para veículos elétricos, o Wattpilot. Mais compacto da categoria, o carregador veicular da Fronius ainda pode efetuar a carga também com o carro em movimento ou na rua, a partir de um simples acessório fotovoltaico.
“Todos esses esforços têm como finalidade garantir que toda a cadeia de negócios Fronius seja sustentável; para isso auditamos os nossos fornecedores baseados em critérios sociais e ambientais, usamos estratégias sustentáveis para implementação de nossos planos de mercado e, além disso, focamos em nossos parceiros para que eles levem essa filosofia ao cliente final”, conclui CEO da Fronius do Brasil.