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JOVENS LÍDERES: COMO SE TORNAR UM E SE DESTACAR NO MERCADO DE TRABALHO

Head de Recursos Humano do Gi Group Brasil aponta características necessárias para quem assume o cargo antes dos 30 anos

Qual é a faixa etária de um líder para ser considerado jovem para o cargo? A questão é relativa, mas, em média, antes dos 30 anos profissionais que assumem cargos de liderança podem entrar nessa classificação.

Para chegar ao posto são imprescindíveis algumas características como observa Felipe Iotti, Head de Recursos Humanos do Gi Group Brasil, um dos líderes globais em soluções dedicadas ao desenvolvimento do mercado de trabalho.

“Proatividade, antecipação aos problemas, pensar fora da caixa, visão holística, perfil influenciador e facilidade em assumir riscos são alguns dos pontos-chave.

E devemos destacar a capacidade de autodesenvolvimento, afinal, o profissional apenas conseguirá uma carreira acelerada se for um embaixador do seu próprio desenvolvimento e estiver sempre atento às oportunidades de aprendizado”, detalha Iotti.

Além disso, o profissional deve ter clareza do que deseja alcançar na sua carreira e criar um plano de ação para chegar aonde deseja. Iotti ainda ressalta que a liderança é uma habilidade que pode ser aprimorada, por isso, é necessário buscar os feedbacks dos pares, gestores e mentores. O primeiro passo para o crescimento é identificar em que pontos se devem concentrar os esforços de melhorias e estar aberto aos conhecimentos que pessoas com mais experiências podem dividir, ajudando no desenvolvimento”, complementa.

Características que destacam um jovem líder

De acordo com Felipe Iotti, alguns atributos podem contribuir para esta etapa da carreira, como:

  • Performance acima do esperado de forma consistente: muitas vezes, quando um gestor precisa definir quem de seu time poderá ser promovido, serão considerados dois vieses: performance e comportamento/competências. Assim, um profissional que possui entregas diferenciadas, superiores ao acordado em velocidade, quantidade ou qualidade, tende a se destacar e crescer de forma acelerada na carreira.
  • Comportamento: profissionais que buscam autodesenvolvimento e são proativos, por exemplo, se voluntariando para um projeto que oferece oportunidade de aprendizado, ganham destaque no time.
  • Perfil de liderança: um líder é naturalmente identificado pelo time. São profissionais que possuem perfil influenciador e costumam se posicionar de forma diferenciada em relação aos demais da equipe. Por exemplo, em situações em que o líder formal da equipe não está disponível, esses profissionais acabam se colocando à frente das situações, muitas vezes acabam sendo procurados de forma automática por outros da organização.

Contudo, o mercado de trabalho ainda pode apresentar preconceito em relação aos jovens profissionais em posições de líderes.

Para o Head de Recursos Humanos do Gi Group Brasil, isso normalmente ocorre em duas circunstâncias. Em uma delas é na liderança de outras pessoas com mais tempo de experiência e quando a diferença de idade em relação aos pares é considerável. “Algumas pessoas ainda acham que experiência e maturidade estão diretamente relacionadas com tempo ou com idade quando, na verdade, está relacionada às situações vividas e a qualidade do tempo investido em algo”, explica. “Um jovem líder pode sofrer algum tipo de preconceito por parte de seus pares pelo mesmo motivo: confundir maturidade com tempo”, acrescenta Iotti.

No Gi Group, programas como Talent Management são ideais para mapear os profissionais da organização com base em suas performances e potenciais. Com a gestão de talentos, é possível identificar fortalezas e pontos de melhoria, criando, a partir dessas discussões, os PDIs (Plano de Desenvolvimento Individual), no qual ações são praticadas para ajudar o profissional em seu crescimento.

“Assim, é possível criar planos de desenvolvimento individuais, com base no que foi mapeado e levando em consideração as ambições de carreira de cada um”, conta Felipe. Desta forma, os jovens profissionais são desenvolvidos por meio de ações realizadas na prática, relacionamento como mentorias, feedbacks e coaching e por meio de desenvolvimento formal como treinamentos, cursos etc.

Além disso, esse tipo de programa auxilia também no mapeamento do plano de sucessão, no qual são identificados profissionais para serem preparados, de acordo com seu potencial, para as posições de liderança, criando um pipeline de talentos.

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