Vencedora do PNGE 2025, a startup Prova Adaptada reduz tempo e custos na elaboração de PEIs e já promoveu a inclusão real de mais de 10 mil alunos atípicos em instituições de ensino em todo o país
Uma solução disruptiva 100% nacional vem se destacando como uma poderosa ferramenta para escolas e educadores no processo de adaptação pedagógica para estudantes com diferentes perfis de neurodivergência. Desenvolvida pela startup Prova Adaptada Tecnologia, dos empreendedores Cadu Arruda e Fabio Tavares, a plataforma, que leva o mesmo nome, promove a capacitação de professores na educação inclusiva e permite personalizar em poucos segundos as avaliações e atividades didáticas autorais dos professores, de acordo com as necessidades específicas de estudantes com Dislexia, Baixa Visão, Discalculia, Altas Habilidades/Superdotação, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Por meio de um sistema sólido, escalável e de alta performance, a
plataforma é capaz de atender de forma abrangente às demandas relacionadas ao
ensino de alunos com transtornos de aprendizagem e atípicos. Entre os recursos
oferecidos, há ainda o curso de formação em educação inclusiva para professores
e educadores, composto por cinco módulos. Além de otimizar o tempo dedicado à
elaboração de materiais e a implementação de práticas voltadas à educação
inclusiva, a tecnologia também cria, em instantes, o Plano de Ensino Individualizado
(PEI), que geralmente leva meses para ser elaborado, com as matérias que serão
lecionadas a cada aluno neurodivergente ao longo da jornada de ensino, conforme
determina a legislação.
Idealizada por educadores para educadores – Projetada e desenvolvida por uma equipe multidisciplinar, liderada pela pedagoga e fonoaudióloga Regiane Fagotto, e composta por especialistas em educação inclusiva e profissionais experientes em tecnologia da informação, a iniciativa nasceu para atender a uma necessidade latente da inclusão no ambiente educacional. Segundo o Censo da Educação de 2024, no Brasil 20% dos alunos são atípicos, o que corresponde a 7 milhões de neurodivergentes; porém, 80% dos professores não têm formação em educação inclusiva e 60% dos educadores não se sentem preparados para adaptar provas e atividades e nem elaborar um PEI.
Os benefícios da automação da educação proporcionada pela plataforma vão além da agilidade no preparo das aulas e das provas. O investimento na ferramenta pode reduzir a um décimo as despesas das instituições de ensino, que, em algumas localidades, inclui horas extras para professores que se dedicam aos alunos atípicos, treinamentos para docentes e outros encargos.
Investimento na evolução tecnológica – A construção da plataforma, conduzida pelo engenheiro formado no ITA, Fábio Tavares, CTO (diretor de tecnologia) da Prova Adaptada, contou com investimentos de mais de 1 milhão de reais, sendo 100% dos recursos destinados ao desenvolvimento da arquitetura do software e infraestrutura do site. O projeto ainda tem o apoio d o programa Founders Hub, da Microsoft, que destina às startups com projetos mais inovadores o direito de uso gratuito de ferramentas de IA da marca.
“A estratégia para os próximos anos é manter o reinvestimento contínuo dos recursos operacionais, visando à evolução da plataforma”, afirma Tavares. Em breve, será incorporada no sistema a funcionalidade ‘Projeto de Vida’ (Way of Student), que permite acompanhar de forma contínua toda a trajetória pedagógica do aluno atípico até a conclusão do ensino médio. “Essa nova feature tem como objetivo identificar e valorizar suas vocações, oferecendo suporte na escolha da carreira e na definição do percurso universitário — uma iniciativa inovadora e de alto impacto educacional”, explica o CTO da Prova Adaptada.
Desde que foi lançada, em agosto de 2024, a plataforma já está presente em centenas de instituições de ensino privadas de todo o país, impactando diretamente mais de 10 mil alunos da educação infantil ao ensino médio. A expectativa é atingir mais de 1 mil escolas de todo o território nacional até o final de 2025, incluindo rede pública, privada, institutos e fundações.
