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AMIZADE NO TRABALHO CONTRIBUI PARA DESEMPENHO, MAS EXIGE CUIDADO COM PROTECIONISMO E CONVERSAS PESSOAIS

Head de RH da Gi Group Brasil aponta benefícios das relações no ambiente corporativo e pontos de atenção

Quantas horas do nosso dia passamos com as pessoas do trabalho? Por isso, é mais do que natural criar laços de amizade entre colegas, o que contribui para o desempenho profissional e para estar em um ambiente mais leve e acolhedor.

Muitas das relações existentes antes da pandemia se mantiveram ou até se fortaleceram durante o isolamento social e, ter essa rede de confiança pode ser muito útil para compartilhar dificuldades em momentos desafiadores.

Para o Head de Recursos Humanos da Gi Group, filial da multinacional italiana de RH, Felipe Iotti, ter uma pessoa com quem dividir as situações enfrentadas pode aumentar a sensação de realização. “Há prazer em compartilhar sucessos com seus pares, assim como é confortante dividir os anseios ou problemas com outra pessoa. As amizades tendem a gerar um impacto positivo no profissional”, argumenta Iotti.

Ricardo Lopes, gerente de contas da Gi Horeca, é um exemplo de que boas relações no trabalho deixam o ambiente mais leve e promovem confiança. “Trabalhar com pessoas que gostamos e admiramos é sempre um facilitador, tanto interpessoal quanto para os processos”. Amigo de Marja Nadolsky, gerente de operações regionais, há quatro anos, Ricardo traz um ponto de atenção sobre a separação entre amizade e coleguismo de trabalho. “São duas relações bastante distintas. Não levamos as questões pessoais para o trabalho e tampouco o inverso”, explica.

Ter amizades no ambiente de trabalho pode gerar impactos positivos, ajudar na redução da pressão e estresse causados pelas cobranças por resultado, porém é importante separar momentos próprios para essa amizade. “Utilizar pausas para o café e os horários de almoço, assim como em algumas situações o período de translado até o local de trabalho, é o ideal”, aconselha o Head de RH. “O excesso de conversa durante o trabalho pode interferir na capacidade de concentração, qualidade das entregas ou até causar erros desnecessários por falta de atenção”, alerta Iotti.

Felipe Iotti aponta para outra questão importante. O feedback, que é uma ferramenta extremamente poderosa para gestão do desempenho, não pode ter interferência por conta da amizade. “Embora isso possa acontecer entre colegas que possuem níveis semelhantes de responsabilidade na empresa, isso se torna ainda mais crítico quando a relação de amizade ocorre entre líder e liderado. As relações não podem atrapalhar no momento de corrigir uma postura, assim como não pode gerar favoritismos dentro de uma equipe por relações pessoais” aconselha o Head de Recursos Humanos da Gi Group Brasil.

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